Segundo uma pesquisa realizada dentro do site Sexlog, rede social de sexo liberal do país (com 32 mil pessoas, entre os dias 14 e 16 de abril de 2022), 77% afirmaram conhecer a prática do “cuckold” e 49% já praticaram. Outros 80% dos entrevistados topariam realizar caso tivessem a oportunidade. Na imagem que ilustra a matéria, a modelo Pri Bianchini).
Mas afinal, como funciona o cuckolding? Saiba tudo sobre logo abaixo:
Cuck ou cuckold é o nome que se dá à prática onde o homem sente tesão em assistir sua parceira transando com outras pessoas (aqui, chamadas de “bulls”). Neste caso, ser corno não é um problema, mas sim o objetivo desse fetiche. As mulheres, esposas, são as hotwifes (responsáveis por garantir que a traição aconteça). Aqui o que importa é ver a parceira tendo prazer e muitos orgamos através de outras mãos.
No geral, não existem muitas regras, o marido, namorado ou parceiro pode até mesmo participar da transa, ou apenas assisti-la. Alguns homens curtem chegar em casa e encontrar a parceira na cama com outro ou estarem presentes desde as preliminares. É comum que o cuckold se masturbe - enquanto assiste sua mulher tendo prazer com outro.
A ideia pode parecer distante de algumas realidades, ainda mais se você nunca ouviu falar sobre esse fetiche. Mas pense que ele pode fazer parte do imaginário da pessoa que está do seu lado. Porém, ninguém é obrigado a nada e essa situação deve ser aceita se estiver somente se estiver confortável com experiência (que com certeza será muito marcante!).
Conversar sobre o assunto é importante para estarem seguros antes de tomar essa decisão. Estabelecer limites, ter confiança no relacionamento e quem sabe, até escolher quem será o outro pode ser uma forma de tornar o fetiche mais agradável.Saiba que a prática não para de crescer! O gráfico acima mostra o aumento considerável da busca do termo no Google Brasil desde 2004. Só no XVideos, pesquisar por "Cuckold Brasil" te dá acesso à mais de 42 mil vídeos sobre o assunto. "Cuckquean Brasil" tem 23 mil e "Corno", 22 mil.
Pelo o que podemos perceber, esse fenômeno também é global, a pesquisa cresceu 308% na Rússia. Já na França, as pesquisas possuem uma média 80% maior que no resto do mundo.
Conclusão: você não precisa gostar ou participar, mas vale conhecer. Afinal de contas, já passou da hora de julgar as pessoas por seus fetiches, não é mesmo?
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